- 24 de abril - sou avisada de que a colega que eu estou a substituir vai regressar no dia 10 de maio e que, portanto, eu só ficaria na escola até ao dia 14 de maio a passar a pasta;
- do dia 15 de maio ao dia 5 de junho tinha que gozar férias obrigatoriamente e por isso não podia concorrer a mais nenhuma substituição;
- em junho, as escolas não colocam ninguém. Por isso, desemprego, pelo menos, até setembro.
- 14 de maio - entrego tudo na escola, deixo o trabalho em ordem e despeço-me. Chego a casa, vou dar uma volta com a Madalena ao parque e às 18h ligam-me da escola a informar que no dia seguinte, afinal, tinha que ir trabalhar e que ficava até ao final do ano. A DREN deu autorização para eu ficar, na medida em que a colega que eu estou a substituir não tem condições de dar aulas e vai voltar a ficar de atestado.
- Fiquei felicíssima, claro!
Mas cá dentro fica sempre a eterna dúvida se a opção por ter deixado um lugar de quadro em Lisboa foi a melhor. Eu gosto de dar aulas. Gosto mesmo e é a única coisa que eu sei fazer e que faço mesmo bem, mas nada na minha vida me fez sofrer tanto e andar sempre tão ansiosa como a minha profissão.